Cmap Tools  

 uma proposta de aplicação no 1.º Ciclo

 

As actividades que nos propomos desenvolver decorrem numa Escola de 1.º Ciclo do Ensino Básico do Concelho de Mafra (distrito de Lisboa). Essa turma é composta por 24 alunos, (22 do 3.º ano e 2 do 2.º ano), com os seguintes casos:

·   um aluno com dislexia;

·   um aluno de Língua Portuguesa Não Materna (Nacionalidade Ucraniana).

 

Título

Cmaps Tools/ “O Nabo Gigante”

Participantes

Turmas de 3.º ano

Professor Titular de Turma

Professora bibliotecária

Prioridades do Projecto Educativo

· Formação para a cidadania e para a vida;

· Ensino/Aprendizagem;

· Auto-regulação e melhoria contínua.

Objectivos

Pretende-se com esta actividade que o aluno:

 

· Valorize o livro e a leitura;

· Desenvolva competências de leitura;

· Reconheça a leitura como uma fonte de prazer;

· Adquira métodos de estudo e trabalho;

· Alargue as competências TIC:

- Criar, sob orientação do professor, documentos digitais simples (mapas de conceitos) como resultado de tarefas de aprendizagem;

- Classificar e organizar, em conjunto com o professor, a informação seleccionada, recorrendo a ferramentas digitais adequadas (ferramentas para criação de mapas conceptuais).

Material

·   Computadores com ligação à Internet – 1 por cada 2 alunos

·   Auscultadores

·   Projector de vídeo

·   Vídeo “O Nabo Gigante” - You Tube

·   Formulário Google Docs para interpretação do texto

Descrição da actividade

 

Aula 1

Na sala de aula

 

Orientada pela professora bibliotecária

·              Actividades prévias à elaboração de mapas conceptuais, de acordo com o postulado por Novak:

1.As crianças fecham os olhos e é-lhes perguntado se elas vêem alguma imagem na sua mente quando pronuncia palavras que lhes são familiares, como por exemplo cão, cadeira e erva. Ao princípio, utilizam-se nomes de “objectos”.

2.Depois de   as   crianças   responderem   escreva   cada   uma   das   palavras   no quadro. Pede-se às crianças mais exemplos.

3.Continua-se depois com nomes de “acontecimentos”, como chover, saltar, cozer...;   peça   às   crianças   mais   exemplos,   escrevendo   as   palavras   no quadro.

4.Pronunciam-se palavras que não são palavras às crianças e pergunta-se se elas vêem alguma imagem na   sua mente. 

5.Ajuda-se as crianças a reconhecerem que as palavras têm para elas significado quando conseguem   representar   mentalmente   uma   imagem   ou   um significado.

6.Se alguns dos alunos da turma forem bilingues, introduzem-se algumas palavras   estrangeiras   que   eles   conheçam   para   ilustrar   que   diferentes pessoas usam termos diversos com o mesmo significado.

7.Introduz-se   a   palavra   conceito   e   explica-se   que   conceito   é   a   palavra   que usamos   para   designar   a   “imagem”   de   algum   tipo   de   objectos   ou acontecimento. Revêm-se algumas das palavras escritas no quadro e pergunta-se às crianças se todas essas palavras são conceitos; pergunta-se se elas provocam o aparecimento de uma imagem na sua mente.

8.Escreve-se no quadro palavras tais como o, é, são, quando, que, então. Pergunta-se às crianças se estas palavras lhes provocam o aparecimento de imagens na mente. Elas deverão reconhecer que, ao contrário dos casos anteriores, não se tratam de conceitos; são antes, palavras de ligação que se usam na linguagem para ligar as palavras em frases que têm um significado especial.

                         

 

9.Intitula-se os exemplos dados de “palavras de ligação” e peça aos estudantes mais exemplos.

10.     Constroem-se pequenas frases com dois conceitos e uma palavra de ligação. Por exemplo, o céu é azul, as cadeiras são duras, os lápis têm mina.

11.     Explica-se às crianças que a maior parte das palavras do dicionário são conceitos. (Pode-se pedir que rodeiem com um círculo os termos conceptuais, numa cópia de um dicionário infantil). Os termos conceptuais e as palavras de ligação utilizam-se tanto na linguagem oral como na escrita (excepto no caso das crianças muito pequenas).

12.     Realça-se o facto de certas palavras serem nomes próprios. Os nomes de pessoas, de locais ou de coisas específicas não são conceitos.

13.     Diz-se às crianças para construírem algumas frases curtas da sua autoria, utilizando os conceitos e as palavras de ligação escritos no quadro ou outras palavras se assim o desejarem.

14.     Diz-se a uma criança para ler uma frase e pergunte a outra quais são os conceitos e quais as palavras de ligação.

15.     Expõe-se às crianças a ideia de que ler é aprender a reconhecer termos impressos que representam conceitos e palavras de ligação. Pergunta-se se é ou não mais fácil para elas lerem palavras para as quais já possuem um conceito na mente. Dá-se exemplos de conceitos familiares e não familiares que lhes tenham sido apresentados antes e de palavras tais como “quando”, “então”, “enquanto” e “ali” e pergunta-se quais que são normalmente mais fáceis de ler.

 

Aula 2

Na sala de aula

 

Orientada pelo Professor Titular de Turma

· Apresentação da ferramenta CmapsTools;

· Explicação da sua forma de funcionamento, à turma, através da demonstração;

· Criação, por parte dos alunos de mapas de conceitos de frases, com a ferramenta CmapsTools:

           1ºem grande grupo;

           2ºem pequenos grupo grupos;

           3ºfinalmente a pares;

· Ficha de avaliação formativa, para verificação das aquisições (Google Docs).

 

 

 

 

Aula 3

Na sala de aula, orientada pelo Professor Titular de Turma

· Criação de mapas de conceitos de textos, em pares (CmapsTools).

Aula 4

Na sala de aula

 

Orientada pelo Professor Titular de Turma

· Conversa acerca da história “O Nabo Gigante” se tratar de um exemplo de Património Oral Russo;

· Exploração dos elementos paratextuais do livro “O Nabo Gigante”, de Alexis Tolstoi;

· Visionamento do filme “O Nabo Gigante”

Interpretação do texto:

       -reconto oral, em grande grupo;

       -interpretação escrita, através de formulário Google Docs, a pares(questionário);

 

Aula 5, 6 e 7

Na sala de informática

Orientadas pela Professora Bibliotecária

· Reconto da história “O Nabo Gigante”, em mapas de conceitos, com o CmapsTools (trabalho de pares);

 

 

Aulas 8 e 9

Na sala de informática

Orientadas pela Professora Bibliotecária

· Apresentação/Partilha dos mapas construídos aos restantes elementos da turma;

· Discussão das escolhas feitas;

·  Criação de um mapa colectivo (os alunos vão acrescentando informação no computador ligado ao projector (para que todos possam ver e dar as suas opiniões)

 

Nota: Para ver o trabalho completo clique aqui, uma vez que aqui só está presente a proposta de integração.

Relatório do módulo II

- Revisão da Literatura-

 O presente trabalho pretende esclarecer as potencialidades pedagógicas da tecnologia Cmap Tools. Surge no âmbito do módulo II – TIC e inovação curricular – da disciplina de Integração Curricular das TIC.

Ausubel e Novak, na década de 80, defendiam a importância da aprendizagem significativa, ou seja a associação entre o que já se sabe/familiar e o desconhecido. Defende que o aluno aprende mais facilmente se já tiver conhecimentos prévios acerca do que vai ser ensinado.

Já Anderson (1992) refere que a memória desempenha um papel muito importante na aprendizagem. A memória a longo prazo e a memória a curto prazo, em trabalho conjunto permitem organizar informações. As aprendizagens acontecem quando há incorporação de novas informações às que já existia anteriormente.

 Assim se as actividades possibilitarem que conceitos ja existentes sejam relacionados com novos há aprendizagem.

É de todo importante que os os alunos consigam ver essas ligações/conexões entre conceitos, pois isso possibilita a interiorização de informação.

Como auxílio a estas representações/estruturas de ideias muito podem ajudar os mapas, pois possuem um “desenho”. Os mapas de conceitos são representações esquematizadas de informação que demonstram relações de significado e hierarquia entre ideias, conceitos, factos ou acções (MARQUES, António – 2008).

Concebidos por Joseph D.Novak, em 1972 os mapas de conceitos baseam-se na teoria da aprendizagem de Ausubel, atrás referida. Neste mapas, os conceitos são registados através de palavras-chave e relacionados com outros através de linhas que contêm uma palavra (ou proposições) que serve de ligação entre ambos. Formam-se assim “redes”, uma estrutura dinânima que vai aumentando conforme o que significamos .

Ex:

Os mapas de conceitos são assim facilitadores de aprendizagem e sendo as TIC algo que motiva os aluno porque não executá-los através do computador? Seria então mais vantajoso, pois poderá ser mais rápido, confortável, fácil de editar e arquivar.

O Cmap Tools é uma aplicação informática para conceber mapas conceptuais, criado por Alberto Cañas, do Institute for Human Machine Cognition da University of West Florida.

Esta aplicação permite com um simples duplo “click” criar conceitos e e depois ligá-lo arrastando as setas em cima dese conceito para outro local e assim sucessivamente. Esta ferramenta é bastante intuitiva e por isso fácil de usar por alunos mais pequenos, também suporta imagens e permite exportar ficheiros como imagens, páginas da web, PDF e XML. O utilizador pode ainda guardar o seu mapa e/ou imprimi-lo. Pode partilhá-lo e até construi-lo em colaboração com outra pessoa. Em contextos educativos o Cmap Tools é ideal para uma aprendizagem activa e significativa dos aluno, quer em ambientes de aprendizagem presencial ou on-line.

Esta pode então ser uma ferramenta a implementar com os nossos alunos, pois é facilitadora daquilo que é o conceito máximo da Educação, a “Aprendizagem”.

 

Bibliografia

 Almeida, A. F. C. (2008). O contributo da Avaliação Formativa/Formadora na facilitação da Aprendizagem Significativa da Matemática. Dissertação de Mestrado em Ensino das Ciências, Área de  Especialização: Ensino da Matemática. Universidade Aberta,  Lisboa.

 

Marques, A. M. M. (2008). Utilização Pedagógica de Mapas mentais e de  Mapas Conceptuais. Dissertação apresentada à Universidade Aberta para obtenção do grau de Mestre em Expressão Gráfica, Cor e  Imagem.  Universidade Aberta, Lisboa.

 

Miranda, L. & Morais, C. (2009). Mapas Conceptuais como Estratégia de Ensino e Aprendizagem. Actas do X Congresso Internacional Galego-Português de Psicopedagogia. Universidade do Minho, Lisboa.

Novak, J., & Cañas, A. (2006). “The Theory Underlying Concept Maps and How to Construct and Use Them”, Technical    Report    IHMC 

   CmapTools 2006-01    Rev    2008-01. https://cmap.ihmc.us/Publications/ResearchPapers/TheoryCmaps/TheoryUnderlyingConceptMaps.htm (Consultado em 22 de Dezembro de 2010)

 

  Para ver trabalho completo clica aqui

Mapa de Conceitos - Integração Curricular das TI

  

Trabalho elaborado por:

 

Ana Raquel Silva, António Penetra, Daniel Vicente, Isabel Correia, Telma Barbosa

 

Análise de sites que disponibilizam RED para EVT

 

Critérios

Observações

1. Tipo de recursos que contém (ex. manuais, sequências didácticas, actividades)

Apresenta uma gama de guias e manuais de software livre que podem ser utilizados na exploração de conteúdos temáticos da disciplina de EVT, mas que podem ser aplicados em diversas outras áreas.

 

2. Relação/adequação com os conteúdos curriculares

Permite trabalhar vários conteúdos, de diversas áreas disciplinares. Exemplos: ferramentas de construção de Banda Desenhada (LP, EVT), pavimentação (Matemática, EVT), desenho de formas geométricas…

 

3. Relação/adequação com as competências e os objectivos curriculares

O portal contém uma diversidade tão grande de ferramentas, que permite que o professor escolha a que quer utilizar em função das competências e objectivos que pretende desenvolver.

 

4. Tipos de actividades (experimentais? Práticas? Que potencializam o quê? Ex: raciocínio? Resolução de problemas?)

São ferramentas que permitem desenvolver actividades práticas, podendo envolver resolução de problemas, trabalho de projecto, raciocínio e outras. A título de exemplo,

 

5. Factor inovação/mudança: que exigências implicam a nível da planificação e concretização das aulas?

- Qual o papel do professor?

- Qual o papel do aluno?

- Qual o papel da (s) tecnologia(s)?

A utilização de algumas destas ferramentas pode trazer muita inovação e mudança.

O professor deve conhecer bem a ferramenta que propõe, de maneira a conseguir orientar os alunos, ter o cuidado de planificar muito bem os passos a seguir, prever eventuais dificuldades e criar previamente soluções. Estes assumem um papel muito mais activo na construção do conhecimento, pois têm de fazer uso de um grande número de competências e conhecimentos para avançar na criação de produtos novos e criativos. A tecnologia serve como um meio para atingir as competências/ objectivos propostos.

 

Trabalho elaborado por:

 

Ana Raquel Silva, António Penetra, Daniel Vicente, Isabel Correia, Telma Barbosa

 

Módulo I - Currículo do 1º Ciclo do Ensino Básico

- análise da presença das TIC na área de Matemática -

 

Analisando o currículo do 1º Ciclo do Ensino Básico (1990) pode-se verificar que está pouco explícita a presença das TIC na área da Matemática . No entanto, na “nota prévia à 4ª edição” (pág.7) é feita referência ao Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro bem como às Competências Essenciais do Currículo Nacional do Ensino Básico.

No artigo 6º do Decreto-Lei mencionado somos remetidos para a utilização das tecnologias de informação e comunicação como formação transdiciplinar, a qual deverá conduzir (...) a uma certificação da aquisição das competências básicas neste domínio. Assim sendo, o professor deve encarar as TIC como algo que deve ser comum a todas as áreas, ou seja transdicisplinar.

Menciono aqui alguns dos objectivos gerais do Programa e “olhando para eles à luz da transdisciplinariedade das TIC”   encaro-os como tendo presença das TIC:

a)Assegurar a formação geral comum a todos os portugueses (...) Na minha opinião as TIC dizem respeito a formação geral a que todos os portugueses (sobretudo crianças) deviam ter acesso.

b)Assegurar que nesta formação, sejam equilibradamente relacionados o saber fazer, a teoria, a prática, a cultura escolar e a cultura do quotidiano. Este objectivo enquadra-se, também, com o uso das TIC, pois relacionamos a teoria com a prática (por ex: fazer justificado a um texto, mudando o tipo e tamanho da letra, etc...). Também relacionamos a cultura escolar com a cultura do quotidiano (ex: ao fazermos um jogo sobre as áreas e os perímetros os alunos colocam em prática a actividade de jogar que provavelmente é do seu quotidiano, em casa, com os conteúdos que o profesor leccionou, neste caso as áreas e os perímetros).

l)Fomentar o gosto por uma constante actualização de conhecimentos. Este objectivo poderá ser relacionado com as TIC, considerando que, por ex: na net se pode aprender, e a própria utilização correcta e adequada de um computador é estarmos actualizados.

Como subdivisão de um dos três grandes objectivos gerais temos Estimular a iniciação ao conhecimento tecnológico e de ambientes próprios do mundo do trabalho que creio estar bem patente a estimulação para o uso das novas tecnologias, ainda que seja pouco específico. Relativamente à especificidade do Programa de Matemática, é referido como material o Computador - linguagem logo (quando possível)(pág.169).

O documento das Competências do Currículo Nacional refere que (...)a Matemática não pode e não deve ser trabalhada de forma isolada(...). (pág.59). Esta frase vem reforçar a ideia de que as TIC podem ser enquadradas também na Matemática, pois também esta área se relaciona com outras áreas do saber e podem ser trabalhadas em conjunto. Há referência para a Matemática como contributo para o desenvolvimento das técnicas e das tecnologias. Existe referência explícita para o uso das tecnologias para a pesquisa e organização de informação, a escrita e a apresentação.(...) fazendo ainda referência para a apresentação através de vários tipos de suportes nomeadamente vídeos e informáticos (pág.69).

Considero muito importante a referência que é feita para a Utilização das tecnologias na aprendizagem da Matemática onde consta que os alunos devem ter oportunidade de trabalhar com a folha de cálculo e com diversas programas educativos (...) assim como de utilizar as capacidades educativas da rede internet.(pág.71).

 

REFERÊNCIAS

 

Decreto-Lei 6/2001 de 18 de Janeiro. Diário da República nº 15/2001 – I Série. Ministério da Educação. Lisboa.

Ministério da Educação. (1990). Organização Curricular e Programas (4.ª edição). Lisboa.

Ministério da Educação. (2001). Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais. Lisboa.

 

Para ver documento completo clique aqui.

Análise presença TIC no Currículo da Matemática-1º Ciclo

Data: 08-02-2011

De: Isabel Chagas

Assunto: TIC na Matemática

Esta sua breve reflexão toca aspectos muito importantes para o professor do 1º ciclo que lê os documentos curriculares oficiais. Não sei se há algum estudo sobre este assunto, mas o que "soa" é que um número assinalável de professores não consulta directamente estes materiais mas sim indirectamente, quer através dos manuais (a principal fonte) quer através de outros colegas.
Os manuais do 1º ciclo fazem referências/dão sugestões ao uso das TIC? Como é que se caracterizam essas sugestões? Que tipo de actividades são propostas?
As suas sugestões são pertinentes, gostei particulamente desta sua frase: "Menciono aqui alguns dos objectivos gerais do Programa e 'olhando para eles à luz da transdisciplinariedade das TIC' encaro-os como tendo presença das TIC"

Data: 10-01-2011

De: M4

Assunto: TIC na Matemática

Gostei da análise.

Novo comentário

PLE - Personal Learning Environment

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis (...)"

Fernando Pessoa

 


O PLE é um Ambiente Virtual de Aprendizagem ou Ambiente de Aprendizagem Pessoal que enriquece o processo de educação formal e informal, numa só experiência.

"Os PLE's são sistemas que ajudam os alunos a terem controlo e a gerirem a sua aprendizagem. Isto inclui o suporte para que os alunos definam os seus objectivos de aprendizagem; façam a gestão da sua aprendizagem (gerindo o conteúdo e os processos) e comuniquem com outros no processo de aprendizagem,atingindo assim os objectivos de aprendizagem."

(Fonte: Wikipédia)